Tosse persistente em crianças

Consideramos tosse persistente aquela que dura mais de duas semanas. Ela pode vir acompanhada de outros sintomas, como chiado no peito, falta de ar, coriza, febre ou produção de catarro. A intensidade e a frequência da tosse também variam de acordo com a causa.

Quais as causas da tosse persistente em crianças?

Existem diversas causas para a tosse persistente na infância. Algumas das mais comuns incluem:

  • Infecções respiratórias: Infecções virais, como resfriados e gripes, ou bacterianas, como pneumonias e sinusites, podem deixar como sequela uma tosse que se prolonga por semanas.
  • Asma: A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas que causa tosse, chiado no peito, falta de ar e aperto no peito. A tosse asmática costuma piorar à noite ou durante a prática de exercícios físicos.
  • Alergias respiratórias: Rinite alérgica, sinusite alérgica e outras alergias podem causar inflamação das vias aéreas e, consequentemente, tosse persistente, frequentemente acompanhada de coriza, espirros e coceira no nariz e nos olhos.
  • Refluxo gastroesofágico (RGE): O refluxo ocorre quando o conteúdo do estômago retorna para o esôfago, podendo irritar as vias aéreas e causar tosse crônica, principalmente em bebês e crianças pequenas.
  • Corpo estranho nas vias aéreas: A aspiração de pequenos objetos, como brinquedos ou alimentos, pode causar tosse persistente e outros sintomas respiratórios. Essa situação exige atenção médica imediata.
  • Coqueluche: Embora a vacinação seja eficaz, casos de coqueluche ainda podem ocorrer, principalmente em bebês não vacinados ou com esquema vacinal incompleto. A tosse da coqueluche é característica, com acessos intensos seguidos de um guincho inspiratório.
  • Fibrose cística: Uma doença genética que afeta principalmente os pulmões, causando produção excessiva de muco espesso e tosse crônica.

Qual o papel do pneumologista pediátrico?

O pneumologista pediátrico é o especialista mais indicado para diagnosticar e tratar as causas da tosse persistente em crianças. Através de uma avaliação clínica completa, exames complementares como raio-x de tórax, testes alérgicos ou espirometria (teste de função pulmonar, dependendo da idade da criança), podemos identificar a causa da tosse e instituir o tratamento adequado.

Como é o tratamento?

O tratamento da tosse persistente varia de acordo com a causa. Pode incluir:

  • Medicamentos: Broncodilatadores, corticoides inalatórios, antialérgicos, antibióticos (em caso de infecções bacterianas) ou medicamentos para refluxo gastroesofágico.
  • Fisioterapia respiratória: Técnicas para ajudar a mobilizar e eliminar as secreções das vias aéreas.
  • Medidas ambientais: Controle de alérgenos no ambiente doméstico, como ácaros, poeira e mofo.
  • Vacinação: Manter o calendário vacinal em dia é fundamental para prevenir diversas doenças respiratórias.

Quando procurar um pneumologista pediátrico?

Se o seu filho apresenta tosse por mais de duas semanas, principalmente se acompanhada de outros sintomas como chiado no peito, falta de ar, febre ou produção de catarro, é fundamental procurar um pneumologista pediátrico. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para garantir a saúde respiratória do seu filho e prevenir complicações futuras.

Lembre-se: automedicação é perigosa e pode mascarar doenças mais graves. Consulte sempre um profissional qualificado. A saúde respiratória do seu filho é prioridade!

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pneumologia pediátrica

Sinais e sintomas que merecem atenção

Existem alguns sinais e sintomas que merecem uma atenção redobrada e podem indicar a necessidade de uma avaliação com o pneumologista pediátrico:

Ronco persistente em crianças

Em crianças, o ronco ocasional, principalmente durante resfriados ou alergias, é considerado normal. No entanto, o ronco persistente, que ocorre na maioria das noites, deve ser investigado.

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